tu e o deserto
cansado de ser objectivo
observo-te
mais uma vez ela germina
tu não
no teu pesar
estão as infinitas luzes da farinha
ao trocar os olhos
pensas mais do que existes, pois
e depois os homens
tantos e tão poucos
nenhum
os pianos defecam
coisas sem saída
o pc não fala
e não posso ir lá
onde as raízes se perderam
falas com Ele também
no teu soturno mal estar
aquele sorriso dois
mil seiscentos e vinte e um
ele, aquele, alguém
podia
só estar
comigo
aqui
para ele
para mim
para nós
a minha alma fere-se de corpo
nunca soube
porquê
Thursday, April 8, 2010
a árvore da minha janela (2)
Posted by Unknown at 12:43 AM
Labels: a árvore da minha janela
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment