Tuesday, April 27, 2010

a lenda do croquete

(ou a lêndia num croquete?)

começou no croquete pois então
sabia lá fazer chamussas!

depois era aquela sensação
eu adoro croquetes, nunca fiz um
vou à internet aprender
mas aqueles que a mãe fazia...

era como recordar um sonho
resolvi usar as cobaias inglesas
porque é simples
seja o que for que cozinhes
o prato chega à mesa e sem provar
duas toneladas de sal e seis litros de pimenta
mostarda, ketchup
como uma sopa

ora portantos
escondes os molhos
e nem guardanapo
pega lá
comem cus dedos
um rilhoto de cão (vulgo dog poo)

apesar de desconfiados se for de borla eles comem
depois vem a parte difícil
fazê-los pagar por comida

pode-se dar água com alcoól
eles pagam
refiro-me a alcoól etílico
sim, o azul
mas comer...

ok, depois vieram as chamussas
essa velha estória
mas sempre os croquetes de ladecos

ontem senti-me inspirado
e disse
vamos aos croquetes de vez

não vou confessar a receita
é minha e única
mas fiquei com tanta fome que passei o dia a comer sandes para enganar
sobrou um
este da foto

a velinha é só para as almas
e depois deste sururu dos cheiros
das provas
vou finalmente comer um
este mesmo, da foto
e deixar a vela queimar sozinha

amanhã digo o resultado

Friday, April 9, 2010

alento

comeco por dizer que estava desinspirado
preguicoso
sentia-me estupido
confesso que me falta alguem na vida
algo que nao se escolhe
ou se tem, ou nao
e ha alturas em que essa ausencia arrasa os nervos

compor, eh acima de tudo como que uma dadiva de nao sei onde
e pode parar
como uma maldicao
nunca mais fazes uma musica
tenho terror disso
os momentos que vivi com as musicas
que agora nao ja considero minhas
mas de todos
sao unicos

por alguma razao
a ausencia dos sentidos simples
amor, paz, amigos
deita-me por terra
por longos periodos de tempo
perco o fio
nao apetece nada a nao ser o que nao tenho
fico sombrio melancolico

e eu adoro celebrar
as pessoas
as coisas
a musica

e dar
amor
abracos
sentidos

e vim aqui procurar esse alento

ei-lo

Thursday, April 8, 2010

a árvore da minha janela (2)


tu e o deserto
cansado de ser objectivo
observo-te
mais uma vez ela germina
tu não

no teu pesar
estão as infinitas luzes da farinha
ao trocar os olhos

pensas mais do que existes, pois
e depois os homens
tantos e tão poucos
nenhum

os pianos defecam
coisas sem saída
o pc não fala
e não posso ir lá
onde as raízes se perderam

falas com Ele também
no teu soturno mal estar
aquele sorriso dois
mil seiscentos e vinte e um

ele, aquele, alguém
podia
só estar
comigo
aqui

para ele
para mim
para nós

a minha alma fere-se de corpo
nunca soube
porquê

Sunday, April 4, 2010

vocabulario

dizem que o portugues e muito traicoeiro
o ingles nao lhe fica atras
e bom perceber estas regras minimas
alem de nao fazerem esforco nenhum para te perceberem
os ingleses desconfiam de tudo o que nao e british
e nao perdoam nunca pequenos erros de linguagem
como o simples facto de nao se dizer "please"
o verdadeiro significado de algumas palavras ou expressoes
e realmente importante
vejamos:

thank you - quero que te fodas
please -