Sunday, October 4, 2009

perdoa, perdoo-te, perdoamo-nos?

enfim sos
depois de toda a bruma
as pilhas de lixo no quarto
o mijo na cama, lencois a abanar ahs 4 da manha
para secar
perdes entao tudo sem sequer perguntar para que serve
o que perdes

perdeste tudo entretanto
foste ao pito
e foi isso
tudo ah tua volta se resolvia na ponta...
filhos?

filhoses, nozes e paes de loh
o sorriso que me propunha a alma
o colo, a mae

dei-me por perdido
perseguido
sem valor para ti, ausencia para mim
ausencia de mim, o horribilis

tantas tartes perdidas
como os sumos das macas que nao resolvo
soh para te deixar limpar a fralda
que entretanto jah tinhas usado, fred
e sempre aquele teu ruminar da minha inexistencia
onde estao os quicos?

eu gosto de farinha de pau
ouviste!
e de
ti
tambem
o meu insuportavel menino

agora se puderes
afaga-te
e deixa-nos
connosco, nesta beleza
do nosso proprio conforto
que sem memoria
criaste para nos

aguardemos, sem a tua guarda

3 comments:

Susana Serrano Pahlk said...

Eu ainda não comentei, porque ao contrário de outras coisas que já escreveste e eu não percebi totalmente, esta percebi bem demais. E é um assunto que só me interessa esquecer, ou então, varrer para debaixo de um tapete na cave ou no sótão.

Unknown said...

gostaste das fotos?

Susana Serrano Pahlk said...

Gostei, mas como ainda não tive tempo de as ver bem, não te disse nada.