para quem não viu, hetero foi uma peça da responsabilidade do Teatro Plástico, levada à cena no agora "saudoso" rivoli em que fui convidado para fazer a sonoplastia e a música original
entrou também purcell
foi no grande auditório e teve casa cheia na estreia e 800 espectadores nos dois "únicos" dias em que pôde estar em cena
para que se saiba, nunca foi fácil trabalhar com a culturporto, aliás reponsável por imensas mediocridades em muitos anos de tachos e amigos a que assisti
a única coisa que o La Féria disse com razão foi que o rivoli tinha um material obsoleto
algo que pessoas como Isabel Alves Costa não poderia ignorar, uma vez que ainda o rivoli era um buraco só com paredes, numa entrevista para o lugar de técnico de som, eu lhe disse isso mesmo quando soube o que iam lá pôr e (especialmente) como
este inenarrável episódio de Rui Rio com o rivoli fica-lhe a matar (vide corridas de carros a foder a boavista)
não concordo com o que fez com a culturporto (como o fez) embora concordasse com a varridela justa e necessária dos até aí sentados e que muito impediram que se fizesse pala cultura da cidade (são outros assuntos)
chateia-me sobretudo tentar perceber porque meteram o Cristo ao barulho
a propósito duas das músicas que fiz para o "hetero" deixei aqui para partilhar
de referir que as nomeei de acordo com a peça e não por alguma razão mórbida
Wednesday, June 20, 2007
hetero
Posted by Unknown at 8:11 PM
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4 comments:
Ricardo: estive a ouvir...andando como se à chuva...
BELÍSSIMO!!!!!!!!!!!!!
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bjo.
sem palavras isabel
o piano não é único
a ouvir:
paixão segundo s.mateus de bach
o disco (comprado na tower em londres):
archiv produktion
karl richter
edith mathis - janet baker - peter schreier - dietrich fischer dieskau(quem melhor) - matti salminen
Munchener Bach-Choir, Munchener Bach-Orchester
começar pela 19 do disco 3 (a música das músicas) voltar ao disco 1 e depois 3h e trinta e tal minutos de tudo
beijo
(empresto se for caso disso)
Sobre o assunto Rivoli, Ricardo, já escrevi que bastasse, mas resumo aqui: acho que as produções do La Féria têm qualidade no género que faz, mas não concebo a concessão exclusiva de um Teatro Municipal, seja ao La Féria seja a outra pessoa ou entidade produtora.
Um Teatro Municpal quer-se com uma programação multifacetada que abarque as mais diversas manifestações artísticas.
Ou seja, o problema é sempre o mesmo - os políticos escolhem mal as pessoas para fazer a gestão pública e depois entregam tudo a uma qualquer gestão privada! Ora nada é a preto e branco! Existe uma infinita paleta de cores entre elas...
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A tua músiac, que dizer, já sabes, é excelente e tenho pena que não a consigas divulgar mais.
Abraço
Carlos
No que pode depender de mim eu divulgo, ofereço, deixo toda a gente ouvir. Infelizmente não depende de mim. Tenho pelo menos o prazerde partilhar.
Abraço
Ricardo
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