nestas ausências de amar
falta aquele sopro inconsciente
as razões de voltarmos a casa
como se não importasse onde nos deitamos
descuram-se as unhas dos pés
não importa o tamanho do cabelo
e
dormir é um súplicio, comer um frete
compor música doi porque a saudade não tem destinatário
serve-se então a impaciencia nos copos
e aparecem as sombras dos amores antigos
como agora são raros os dias dos sorrisos
mútuos
o andar é mecânico
tanto faz a chuva ou o vento
ou o frio
ao fechar dos olhos
não se encontra aquele olhar
nem se sente o conforto do corpo ausente
aquele ombro indizível
que pagava os dias difíceis
embora ainda assim
sempre que dobro uma esquina
espero esse reencontro
de poder sonhar em conjunto
e construir
construir
construir
contigo
Sunday, November 14, 2010
talvez um amor ausente
Posted by Unknown at 2:53 AM
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2 comments:
és tão bonito. um abraço daqui de longe
um beijo imenso para ti
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