Passo por aqui todos os dias por isso não é surpreendente estar entre os primeiros a ouvir uma nova música tua. Também não é surpreendente que mais uma música tua me surpreenda pelo que traz de bom e de novo. Mas arrepiante é estar a ouvir pela primeira vez a nova obra e durante a audição receber uma mensagem do autor...
M. pelo que sei dele a sombra nao podia ser maior. pelo que sei de Portugal como Estado a relacao ainda eh mais longinqua. os ultimos anos dele foram terriveis e Portugal ficou surdo perante, se calhar, o maior compositor portugues do sec XX. o joseh afonso era eximio, como o carlos paredes. o legado dele eh como a alma de um povo inteiro. o Potugal nosso, do Saramago, do Alexandre, do Eca, do Camoes e do Pessoa nao pode nem deve viver soh da escrita, sempre houve outra gente que usou a musica ou a pintura para se exprimir quando e aonde vai ser possivel ser o que se eh sem esta luta desigual? e Ele era Obra, e eh
qual luta desigual? a que enche as prateleiras das livrarias e dos hipermercados? e o que é o teu Portugal? de que massa é feita a tua nação? será só de zecas e saramagos? para mim o Zeca Afonso será sempre aquele senhor que cantava: "e venham mais cinco"...acho que diz tudo. beijo
Curioso, Ricardo... Pouco elaborado, este tema, sem nada de especial em termos de técnica de composição, mas com uma força, uma densidade, diria até, uma narrativa pela simplicidade, nos exorta a procurar a pujança que mesmo nos momentos mais difíceis, em nós e sem dela termos consciência, contemos. Belíssima interpretação até porque fico com a ideia de que era essa força interior que pretendias com a tua música exalar. Conseguiste.
peremela é o meu nome subconsciente. representa o som que me surgiu quando por engano abri este blog eu só queria comentar um post de outro blog, mas uma vez feito o blog fiquei a pensar no que fazer a seguir a tentação é grande a paciencia é pouca a responsabilidade é muita a vontade de dizer do meu subconsciente é um risco mas a música é muita que raio de nome; peremela. seja
9 comments:
Já ouvi. Ainda não sei o que dizer!
Um beijo, Suco
Há uma conjugação surpreendente que também me deixa sem palavras, é como um crescendo épico com uma sombra enorme trágica sobre ele.
Um abraço,
M.
Passo por aqui todos os dias por isso não é surpreendente estar entre os primeiros a ouvir uma nova música tua. Também não é surpreendente que mais uma música tua me surpreenda pelo que traz de bom e de novo.
Mas arrepiante é estar a ouvir pela primeira vez a nova obra e durante a audição receber uma mensagem do autor...
(Mário maduro Mário gostei do teu comentário!)
Um abraço,
André
M.
pelo que sei dele a sombra nao podia ser maior.
pelo que sei de Portugal como Estado a relacao ainda eh mais longinqua.
os ultimos anos dele foram terriveis e Portugal ficou surdo perante, se calhar, o maior compositor portugues do sec XX. o joseh afonso era eximio, como o carlos paredes.
o legado dele eh como a alma de um povo inteiro.
o Potugal nosso, do Saramago, do Alexandre, do Eca, do Camoes e do Pessoa nao pode nem deve viver soh da escrita, sempre houve outra gente que usou a musica ou a pintura para se exprimir
quando e aonde vai ser possivel ser o que se eh sem esta luta desigual?
e Ele era Obra, e eh
qual luta desigual? a que enche as prateleiras das livrarias e dos hipermercados? e o que é o teu Portugal? de que massa é feita a tua nação? será só de zecas e saramagos? para mim o Zeca Afonso será sempre aquele senhor que cantava: "e venham mais cinco"...acho que diz tudo. beijo
m a g n i f i c a t.
____________________obrigada.
beijo.
em maravilha.
Curioso, Ricardo... Pouco elaborado, este tema, sem nada de especial em termos de técnica de composição, mas com uma força, uma densidade, diria até, uma narrativa pela simplicidade, nos exorta a procurar a pujança que mesmo nos momentos mais difíceis, em nós e sem dela termos consciência, contemos.
Belíssima interpretação até porque fico com a ideia de que era essa força interior que pretendias com a tua música exalar.
Conseguiste.
Grande Abraço
obrigado
Carlos
After earing it for the third time it becomes softly brutal, intense and skin creeping.
G@SP@R
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