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agora no lugar onde o sonho parece ter parado
leio o ente que fora de antes
do dia do não
último
vejo a imagem do passado
e não realizo como pude mudar assim
pareço vergado a um ente poderoso
essa Blimunda que leva as vontades
impune
arrasa esta noção de deixar de sentir
de não encontrar o eu que era eu
numa lobotomia absurda
como quem ensurdece numa frequência
repetida tanto, mas tanto
que já não interessa que se ouça ou não
como melhor seja
ficar surdo
olha
dobraram-me
e eu não quero saber
ficar direito tornou-se uma alquimia
nem sei que faça agora
nem o que quero que se faça
de mim
perdi esse interesse
também
agora no lugar onde o sonho parece ter parado
leio o ente que fora de antes
do dia do não
último
vejo a imagem do passado
e não realizo como pude mudar assim
pareço vergado a um ente poderoso
essa Blimunda que leva as vontades
impune
arrasa esta noção de deixar de sentir
de não encontrar o eu que era eu
numa lobotomia absurda
como quem ensurdece numa frequência
repetida tanto, mas tanto
que já não interessa que se ouça ou não
como melhor seja
ficar surdo
olha
dobraram-me
e eu não quero saber
ficar direito tornou-se uma alquimia
nem sei que faça agora
nem o que quero que se faça
de mim
perdi esse interesse
também